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O mundo tem conspirado pra esse post sair! Incrível como esse mês os assuntos do coração estão presentes na minha vida. É na conversa com uma amiga aqui outra ali, num assunto de família, num
banner que pula na tela do computador, num post de um blog querido, no livro de cabeceira, no filme de ontem a noite... Gente, precisava escrever, se não ia acabar pirando!
Então, primeiro deixa eu explicar, aqui falo do relacionamento homem/mulher com a visão feminina dos fatos (clarooooo!), mas acho que pode servir tanto para relações hetero quanto homo, e também pode ser democrático e servir para a visão masculina, ok?
Com essa premissa, começo a contar que um dia eu estava conversando com uma amiga amorosamente desesperada e não correspondida. A bendita tá apaixonada já tem dois anos (!). A correspondência existiu um dia, a gente (eu e ela) acha. Mas foi rápido, logo a fase de ser “ignorada” começou. E-mails gigantes sem resposta, mensagens de celular sem “text replay”, ligações não atendidas, encontros frustrados. O pior é que ela estava desesperada!!! Sem saber o que fazer, se iludindo, afundando e se sentindo na m@%&*da.
Eu sou o tipo de amiga durona, confesso, mas, poxa, só quero o bem das pessoas, entende? Thankx God, a amiga em questão me conhece e me interpretou bem, me entendeu, sabe?
Parti do princípio que ela parecia não ter vida sem o objeto amoroso. A impressão que tinha, quando a escutava, era que sem o love, ela não conseguia viver. Que PRE-CI-SA-VA da pessoa, entende?
Precisar é uma palavra muito forte. Eu preciso do ar pra respirar, se não morro. Preciso de água, se não morro também, preciso de comida (porque ainda não aprendi aquela técnica de se alimentar da luz solar = ). Enfim, na minha humilde opinião, eu só preciso daquilo que é fundamental e essencial pra viver. O resto eu não preciso, quero!
Com esse raciocínio, contei pra ela que um dia, quando ainda namorava o Diego, hoje meu marido, senti que a gente tava precisando um do outro de uma maneira que não era saudável. A vida dele não existia sem mim e a minha ficava capenga sem ele, sabe? Foi aí que terminamos por um tempo.
Nesse período fui descobrir quem era a Carla, do que ela gostava, do que ela não gostava, o que a deixava feliz, do que ela tinha medo... Enfim, parti para uma viagem de auto-conhecimento. O Diego, no caminho dele, também foi se conhecer.
Quando a gente resolveu se reencontrar, Diego era outra pessoa, seguro de si, cheio de amigos, confiante, ele já não precisava de mim. Eu, por outro lado, descobri tantas coisas surpreendentes sobre mim (engraçado, mas foi nessa época que comecei a me maquiar, comprar roupas e sapatos), consegui ver o valor que eu tinha, entendi que era uma pessoa inteligente e cheia de energia = ) Eu também não precisava do Diego.
Entende que a gente não precisava um do outro? Mas então o que nos fez ficar juntos? Nós ES-CO-LHE-MOS isso. Eu, livre, indepedente. Ele, lindo, cheio de vida, aproveitando tudo que podia. Pronto, nós nos tornamos duas pilastras que optamos por nos juntar. E ainda hoje tenho o maior orgulho de dizer que continuamos assim, a ESCOLHA de ficar junto é diária. Eu não preciso do Di e muito menos ele precisa de mim, mas QUERO ficar com ele. (quero, quero e quero muito! Porque ele é especial e eu o amo tons!)
Por que considero isso tão importante? Porque ninguém no mundo quer ter um parasita grudado em si. Sabe aquele tipo de relacionamento que a mulher ou o homem é tão dependente que se o relacionamento acaba, acaba o mundo pra ela/e? Pois bem, alguém aí acha isso saudável?
Não estou dizendo que a gente tem que ser estilo coração de pedra, mas a gente tem sim (ok, na minha forte opinião), que se conhecer e se dar o devido valor. Tem que se amar em primeiro lugar. Se você não se ama, como pode dar amor para alguém?
É isso aí, pra concluir, esse post todo é um ode à auto-estima, ao auto-conhecimento, ao amor próprio, ao valor que cada cada pessoa tem! É isso aí, que em 2011 a gente se ame mais, se dê mais presentinhos lindos e fofos e espalhe a alegria interior pelo mundo todo!
Obrigada por ler tudo e chegar até aqui = )
(espero que não tenha feito leitura dinâmica, hehe!)
Pode parecer, mas esse post não é o último do ano não, tá?!
Ainda tem chão pra chegar lá!
BeijoCAs e ótima quarta-feira pra gente!