Perfil: Um Make feito pra durar (parte 3)

A sexta-feira chegou!!! E com ela, mais uma parte do perfil/foto novela sem fotos de Vic Ceridono. Se você perdeu a Parte 1 e/ou a Parte 2, aconselho a ler na sequência, com certeza vai fazer mais sentido = ).

Enjoy!

A primeira SPFW

Em 2001 Vic e a irmã mais nova ganharam de uma tia, entradas para o desfile da M. Officer na São Paulo Fashion Week. Lá encontraram uma outra tia, a Tania, dona de uma assessoria de moda, a MKT Mix, que as chamou para ficarem lá ajudando a cobrir os outros desfiles. Depois disso, todos os anos elas estavam lá ajudando a tia Tania e participando da SPFW.

As experiências no evento de moda mais famoso do país aconteceram durante os anos de Ensino Médio, que Vic concluiu no final de 2003. Era a hora de escolher uma profissão. Estava com 17 anos e já precisava saber o que queria para a vida. As Fashion Weeks com a tia Tania acabaram influenciando um pouco. Prestou vestibular para jornalismo. Passou, e durante 4 anos experimentou o preconceito de colegas e professores. Ela escreve no blog: “Fiz faculdade de jornalismo, na PUC em SP, lugar que é considerado muito bacana e tal, mas eu sinceramente guardo um super rancor, por sempre ter sido considerada uma fútil (ou uma coitada) só porque queria trabalhar nas áreas de moda e beleza. Sei lá, acho que os professores tinham (têm) uma cabeça muito fechada – o que pra mim = burrice – e não enxerga(va)m o valor que existe nessas duas áreas. Claro que eu não estava nem aí pra nada disso e nunca pensei em desviar do meu objetivo que era trabalhar com moda e beleza (não, cobrir os buracos da cidades nunca esteve na minha lista de desejos)”.

Vic não deu a mínima para os super-jornalistas da PUC e continuou com a vida de Fashion Weeks. Foi aí que ela teve um primeiro contato com a Gloria Kalil. Que se seguiu de outros, coisa rápida, mas que aconteceram algumas vezes. Vic se define, nesse período, como a pessoa mais cara de pau da face da terra. “Teve uma vez que eu encontrei a Gloria aqui no Shopping Iguatemi e fui falar com ela, disse que gostaria muito de trabalhar no Chic”, contou com timidez na voz e dando leves risadinhas. “Hoje eu fico pensando e sinto até vergonha, como eu era insistente!”, confessa.

Depois de um tempo foi descobrir que a mãe, que trabalha com flores e paisagismo, já tinha feito eventos com a Gloria e que elas se conheciam. “Pois é, minha mãe nem pra me falar isso antes!” comentou num tom irônico/cômico, sem mágoas. Bom, e foi com essa mistura de cara de pau, sorte e contatos que conseguiu, no segundo ano da faculdade, seu emprego como jornalista no primeiro site de moda do Brasil, o Chic.

Vic entrou em maio de 2005 para a experiência de um mês e em junho do mesmo ano foi contratada como estagiária. No Chic ela era uma das únicas que, além de gostar de moda, gostava também de beleza, então acabou cobrindo essa área. Aos 19 anos ela ia para lançamentos de produtos e dividia o espaço com as editoras de beleza de outros veículos, pessoas que tinham muito mais experiência e idade, mas isso não era um problema para Victoria Ceridono, que aproveitou, e muito bem, as oportunidades que a vida foi mostrando.

Nesse período, Vic tinha ainda um outro trabalho. Por intermédio da mãe, que já tivera uma loja de flores na Daslu e, portanto, conhecia os Tranchesi, conseguiu emprego de sabadeira na loja. Ela trabalhava de terça a noite e sábado. A faceta workaholic começava a dar sinal de vida. Na Daslu, Vic ficou durante oito meses, no final de 2005 deixou a loja, mas continuou no Chic.

As coisas foram acontecendo rápido. Em outubro de 2006, Silvia Rogar começou a pedir freelas quase que mensalmente para Vic. Em abril de 2007, pela primeira vez, Vic saiu nos colaboradores da edição e aí muitas pessoas ficaram sabendo que a ainda estudante de jornalismo escrevia para a gigante Vogue. Era hora de dar mais um passo.


É isso. Estão gostando????
Ótimo final de semana pra gente!

BeijoCAs