terça-feira, 21 de junho de 2011

A primeira SPFW da vida

Depois de exato 15 dias sem postar nada por aqui, cá estou eu = ))) De volta!!! Uhuuuu!!! O fato é, finalmente cobri minha primeira São Paulo Fashion Week da vida (que emoção!). Quem não lembra ou não leu, olha o drama pelo qual passei na edição anterior...

Vou contar desse Verão 2012. Bom, eu não fui todos os dias porque a gente se dividiu aqui na redação, então cobri metade. Fui na terça, na quinta e na sexta. E, pra animar ainda mais a minha semana maluca, fizemos o aniversário do meu marido no sábado, então todo tempo livre que sobrava eu corria pra casa pra fazer brigadeiro, bolo, beijinho e essas coisas. Pois bem, era 14 de junho, saí da redação acompanhada da Lú, querida repórter que trabalha aqui e quis ir comigo no meu primeiro dia pra me mostrar tudo por lá = ) E também da Marcela Belleza, nossa editora de moda. Preciso dizer que a correria tirou um pouco do glamour desse momento. Não tive tempo para pensar no meu look (na verdade nem consigo lembrar como estava vestida... que absurdo!), não tratei bem os cabelos, malemá fiz as unhas, enfim, não estava como imaginei estar, sabe?!

Porém achei divertido entrar nos backstages, ver as maquiagens e os cabelos sendo feitos, as roupas nas araras, as modelos se preparando, conversar com os estilistas... Enfim, achei tudo muito legal, mesmo! Gosto do tipo de cobertura da Manequim porque a gente dá detalhes de tecido, aviamento, cores, estampas e modelagem. E, claro, com isso eu aprendo horrores.

Também achei o máximo entrar nos desfiles. O clima, a música, as luzes... Realmente é o máximo! E olha só, imagina que logo no primeiro dia consegui uma fila A, hehe. Mas preferi a C, menos apertada, a A lota muito e fica desconfortável. Enfim, acho que o mito SPFW acabou pra mim logo nesse dia, quando tive que colocar os pés bem firmes no chão e correr de um lado para o outro para dar conta da cobertura = ) E finalmente descobri a verdade: o glamour existe para muito poucos e em raros momentos. Hahaha

O importante mesmo é se divertir e fazer o que gosta, né, não?!

BeijoCAs

domingo, 5 de junho de 2011

Morena no inverno

Outro dia fui sair de casa com uma saia (ainda não estava fazendo tanto frio e por isso fui sem meia-calça), daí que minhas pernas brancas quase transparentes me deixaram incomodada. Peguei uma base rosto, misturei com hidratante, passei nas pernas. Depois peguei um pincel, o maior que eu tenho, e espalhei um pouco de pó bronze nas pernas. Vai vendo...

Na semana seguinte a gente precisava esvaziar os armários de acervo de produtos de beleza lá da redação e então aconteceu a famosa feirinha, onde cada um pega alguns produtos que já foram fotografados pra usar, testar... Enfim, acabei pegando dois auto-bronzeadores, um da Avon e o outro da Natura. 


Na primeira semana usei o da Avon, passei em dois dias seguidos. Ele é transparente e lembra um gel, funcionou bem (claro que não fico com a mesma cor de quando tomo sol, ele deixa a pele um pouco amarelada, mas pra mim funcionou). O único e grande problema é que deixa um cheiro meio ruim. Foi muito engraçado porque no primeiro dia que passei senti um cheiro de cachorro molhado durante todo o dia. Não entendia de onde tava vindo. Hehe, era das minhas pernas. Então comecei a passar na hora de dormir e tomar banho pela manhã. Deu mais certo.

O da Natura me encantou. Ele parece com um creme mesmo e tem cheirinho de creme suave. Ele hidrata a pele ao mesmo tempo que bronzeia, outro ponto que gostei. E não me deixou tão amarela, me senti mais moreninha. Mas, como o da Avon, exala um cheiro ruim. Um pouco mais fraco, mas dá pra sentir. 

Importante, eu só passo o auto-bronzeador nas pernas e peito do pé, bumbum e barriga. E lavo bem as mãos depois que aplico. Tenho um pouco de medo de passar no colo e nos braços, porque são regiões que aparecem mais, né?!

Enfim, tô adorando fazer esses testes no inverno porque aí, quando o verão chegar, eu já vou estar craque! hehe 

O melhor é que eu só passo uma vez por semana e o bronze dura, acredita?! Tô achando o máximo = )

Beijos da pessoa bronzeada que vos escreve (hahaha) 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A pior compra do mundo

Amoras queridas, demorei muito pra contar isso pra vocês porque tive vergonha = ( Não é fácil reconhecer que mesmo tendo feito vários cursos de moda, mesmo trabalhando pra uma revista de moda, continuo fazendo compras ruins (ou seja, comprando coisas que não vou usar). O fato é, outro dia fui na José Paulino com a Carol, amiga linda e querida = D Fui feliz da vida achando que com R$ 300 ia comprar o mundo lá. (Ha, conta outra). Pois bem, minha missão, dentre outras coisas, era comprar uma blusa de renda, uma camisa xadrez e um trench coat musgo. 

Eu tinha um objetivo, porém, no meio do caminho outras coisas "baratinhas" foram aparecendo. Primeiro foi um vestido lindíssimo todo de mini-paetês pretos, luxo! Não podia experimentar, mas por R$ 10, arrematei! Depois achei uma blusa, tipo túnica com gola boba, de uma malha gostosa, também não podia experimentar, mas vá lá, R$ 15, levei! na loja que encontrei o lindo trench coat que comprei = ) também tinha uma blusa listradinha super-fofa com lacinho, R$ 15, comprei também, junto com o casaco. O vestido ficou apertado, a túnica com as mangas empinadas e caimento péssimo e a blusinha, curta.

Enfim, comprei também um vestido que me serviu (R$ 15, esse foi achado), um outro que não ficou perfeito mas tem conserto (R$ 30), uma bolsa que é linda mas tem um cheiro horroroso e já começou a descascar (essa foi R$ 35). Um colete que não é de todo ruim, mas que não tem bom caimento (R$ 25) Uma outra blusa listrada que ainda não saiu da gaveta (R$ 15). E por aí vai. Conclusão, de toda a lista que eu tinha, só comprei o trench coat. As outras peças achei que não estavam "em conta" e acabei comprando outras que estavam muito baratas. Resultado, gastei R$ 145 com coisas que não me servem, que não me são úteis e que por isso acabaram sendo muito caras. Esse valor seria mais que o suficiente pra comprar a blusa de renda que gostei (R$ 60) e uma camisa xadrez (em torno de R$ 50). 

Deu pra entender a frustração, né?! É mais ou menos como quando a gente vai em uma loja com a palavra PROMOÇÃO na frente e compra coisas das quais não precisa, mas que estão em conta. Coisas menores pra quem sabe um dia emagrecer e usar, coisas que não fazem nosso estilo, coisas, coisas e mais coisas.

Então, depois de refletir sobre isso, tomei uma decisão, de agora em diante, só compro depois de experimentar (soooo José Paulino, só entro nas lojas que se pode experimentar e que tem espelho = ), só compro se realmente estiver precisando e, por último, mas não menos importante, só compro se ficar perfeita, essa história de um dia vai servir, ou minha mãe dá um jeito só vai colar pras peças que já estão no meu armário precisando de vida! E que as forças femininas me ajudem a ser forte!

Beijos com muito amor



quarta-feira, 1 de junho de 2011

Livro Comer, Rezar, Amar

Suponho que quase todo mundo ou viu ou filme, ou leu o livro, ou fez os dois ou, ao menos, ouviu falar de Comer, Rezar, Amar, certo? Então, espero que isso não soe redundante, mas pra mim essa história foi emocionante. Eu assisti o filme assim que foi lançado. Gostei. Achei o roteiro meio fraquinho e o filme devagar. (Talvez porque naquele dia eu tenha feito a loucura de assistir Tropa de Elite 2 e, na sequência, entrar na sala ao lado para assistir Comer, Rezar, Amar. Well, foi o jeito de conseguir levar o marido junto comigo = ) Mas enfim, apesar de tudo, gostei da história.


Um pouco depois ganhei o livro da Dani Dani, minha amiga e madrinha queridíssima, ela me deu de presente de aniversário, ou seja, já tem um tempinho = ) Comecei a ler o livro logo que ganhei, mas, como leio vários ao mesmo tempo e nunca quero que nenhum deles acabe (sim, eu me apego aos livros e não quero que acabem porque quero continuar a tê-los por perto... Acho que é coisa de gente meio louca. hehe) Sooooo, eu lia só um pouquinho por dia e, talvez por isso, só tenha terminado de ler a última página semana passada. Mas acho que de todas as 342 páginas, a que ficou registrada como a mais importante pra mim foi a 128. Dá uma olhada:


Achei isso tão bonito: Eu honro a divindade que reside em mim. Muito sábio, não acham? Admiro muito a cultura indiana, admiro muito e respeito o budistas, embora seja católica. E acredito que temos muito para aprender uns com os outros. Depois que li essa parte, essa frase, fiquei pensando em como honrar esse divindade que vive em mim. E aí tentei simplificar isso pra mim = ) Bom, acho que quando me cuido, me respeito, invisto em mim, me sinto bem comigo mesma ao ponto de minha alegria alcançar as outras pessoas... Acho que é um bom começo para honrar minha divindade, não acham? Alguma outra ideia?

Bom, teve uma outra frase que eu considerei muito importante: 

"Porém, o que me impede de agora me deixar levar por um clima completo de conto de fadas é a seguinte e sólida verdade que realmente se entranhou nos meus ossos ao longo dos últimos anos: eu não fui resgatada por um príncipe; eu administrei o meu próprio resgate". (pág 338)

Puxa, não é o máximo tomar as rédeas da própria vida e da própria felicidade? Quantas vezes conheci "coitadinhos ambulantes", são sempre vítimas. E quantas vezes eu não fui essa coitadinha ambulante? Culpando os outros pela minha infelicidade? Pois bem, o livro me fez ver quão importante é ser responsável por minha vida = DDD Não deixa de ser uma forma de honrar a divindade que mora em mim, né, não?!

Um beijo e um queijo, amoras!